quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

"O Jardim Zen"


Em meio a um dia agitado em casa ou no trabalho, às vezes tudo o que você mais quer é um pouco de paz, não é verdade? Longe de ser uma tarefa complicada, a busca por calmaria dentre os muitos afazeres da rotina pode ser feita basicamente com a ajuda de areia, algumas pedras, um retângulo de madeira e um ancinho. Esses elementos dão origem ao jardim japonês, também conhecido como jardim zen, que vem sendo usado como uma forma eficaz de meditação há mais de três mil anos.

Uma das grandes vantagens dessa prática é que ela pode ser feita em espaços amplos, como templos, ou em ambientes muito pequenos, como a mesa de trabalho ou um cantinho especial da sua casa. O retângulo de madeira representa o mundo, enquanto as pedras refletem a permanência e a mutabilidade da vida, em contraste com o aspecto fluido da areia.

A ideia é contemplar o jardim zen nos momentos de estresse e, com a ajuda do ancinho, fazer círculos e ondas na areia. Os adeptos acreditam que esses desenhos imitam o movimento da água, e podem ser comparados à fluidez dos acontecimentos da vida. Além disso, ajudam a acalmar a mente.

É importante manter as pedras sempre limpas e energizadas. Para isso, basta adotar duas técnicas simples: limpeza física e energética. Primeiro lave as rochas com água, que pode ser de rio, chuva, mar, fonte, poço ou lago. Depois disso use uma escova com cerdas macias para retirar as impurezas e finalize passando um pano de algodão. Já a energização pode ser feita colocando as pedras em uma druza (aglomerado de várias pontas de cristal em uma base única); lavando-as em água corrente ou água com sal grosso; deixando-as expostas à chuva e tempestades ou expostas à luz do sol e da lua.

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