sexta-feira, 21 de novembro de 2014

"Quem foi Sidharta Gautama?"

Sidharta Gautama foi um príncipe que nasceu no norte da Índia, há mais de 2.500 anos, no reino de Sákya. Após passar sua infância e juventude nos limites de seu palácio, protegido das ameaças do mundo exterior, o jovem Sidharta aventura-se num passeio além dos muros que o cercavam e conhece o sofrimento humano. Primeiro encontra uma pessoa doente, depois uma pessoa idosa, por fim uma pessoa morta, cercada por outras se lamentando. Nesse momento Sidharta toma contato com a realidade de que a vida traz uma série de momentos em que se sofre. No quarto e último encontro, Sidharta vê um monge e chama-lhe a atenção seu aspecto sereno e sua conduta firme, mesmo vivendo em meio a esse mundo que tanto sofrimento oferece.

Sidharta então decide abandonar a vida que levava até então e, deixando o palácio, adentra na floresta, despojado de todos seus bens materiais e rompendo suas ligações familiares, decidido a encontrar uma solução para o problema do sofrimento.

Após alguns anos dedicando-se a práticas ascéticas que o fizeram adoecer, Sidharta descobre que a via do conhecimento está no Caminho do Meio: nem ceder ilimitadamente aos desejos, nem torturar o corpo e a mente.

Abandona as práticas que realizou até então e, firmemente decidido, senta-se sob uma figueira, em meditação, decidido a não levantar dali até que resolvesse a questão da vida e da morte.

Durante sete dias e sete noites Sidharta permaneceu em meditação, até que na manhã do oitavo dia, ao surgir a estrela da manhã, subitamente iluminou-se, despertando para a realidade de todas as coisas. Nesse momento declarou:

“Eu, a grande Terra e todos os seres somos o Caminho.”

A partir de então, tornou-se conhecido por Budha Shakiamuni: Budha, em sânscrito, significa “o desperto” e Shakiamuni significa “o sábio do clã dos Sákias”, referência a seu local de origem.

Por 80 anos Buda Shakiamuni ensinou o Caminho que leva à libertação do sofrimento. Desde então esse ensinamento é passado de mestre a discípulo, chegando até os dias atuais. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário